© Bruno Domingos/Reuters
Monitorar suas finanças não deve ser nada fácil. Mas já imaginou controlar os gastos de uma empresa? A tarefa é difícil e o empresário precisaria ter um supervisão completa do caixa do empreendimento pretendido. O especialista em finanças corporativas, o professor Joelson Sampaio, conversou com o G1 e fez algumas recomendações.
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De acordo com ele, uma das dicas primordiais é fazer um planejamento financeiro. Segundo ele, é com essa programação que a empresa tem controle de gastos, receitas, além de ter ideia de quanto ganhar e quanto seria necessário investir. "Hoje em dia é fácil fazer isso por causa da tecnologia. É possível usar uma planilha ou um software para ter controle e planejamento das ações. Isso é importante se a empresa quer crescer e se manter no mercado", afirmou Sampaio.
Além da elaboração das despesas, outra dica orientação apontada pelo economista é o cuidado sobre o capital de giro, que, para ele, são os recursos que a empresa precisa manter no dia a dia. "Envolve fornecedor, estoques e contas a receber. É muito importante para pequenas e médias empresas", complementou, acrescentando que a atenção tem que ser redobrada quanto ao endividamento.
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"O alto endividamento pode aumentar o risco da empresa e comprometer a capacidade de pagamento dela. Por isso, o pequeno empreendedor tem que ter controle do tipo de dívida que tem, do volume de dívida e das taxas de juros", recomendou.
Margens, lucro e planejamento estratégico
Em todoa empresa, há a margem bruta, relacionada ao lucro bruto, a margem operacional e a margem líquida. Sampaio explicou que, com as margens, o pequeno empresário consegue ter o controle das variáveis e saber como elas afetam os lucros da empresa. "Isso é importante, porque às vezes a empresa tem uma boa margem de lucro bruto, ou seja, ela não tem problema na parte de venda, mas tem uma despesa operacional muito grande", pontuou.
Questionado sobre o planejamento estratégico, o especilista ressaltou que essa é a área que vai integrar todas as outras áreas da empresa. Para ele, o setor não pode ficar isolado, separada do marketing, por exemplo. "As áreas precisam conversar e estar em um planejamento maior para a empresa conseguir se consolidar em longo prazo", concluiu.