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Um bebê de três meses morreu nesta terça-feira (5), no Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, após não resistir a uma infecção generalizada. A família acusa a unidade hospitalar de negligência, pois o bebê estava à espera de um remédio em falta.
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"Um hospital daquele de referência não tinha uma medicação pra chegar uma criança do jeito que ele pra tomar uma medicação?! Não tinha?! Aí é de revoltar. Porque está aí, perdi meu filho. Por causa de uma medicação", afirma a mãe do bebê, Patrícia Santana.
A avó da criança, Marlene Arruda, compartilha a indignação. "Realmente eu acho que o meu neto morreu por falta de um atendimento médico, de um recurso melhor lá dentro. Justamente essa infecção generalizada que deu nele, de uma hora pra outra", diz.
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A secretária-adjunta da Saúde do Estado, Isabel Cavalcante, diz que não houve demora para fornecer o medicamento. No caso, o remédio não é produzido no país e, por esta razão, demanda muito tempo para chegar ao Ceará.
De acordo com o G1, o bebê ficou internado durante 2 meses e 21 dias. Parentes entraram na Justiça e conseguiram, por meio de uma liminar, o medicamento necessário. No entanto, o remédio só chegou na segunda-feira (4).
"O meu filho nem deu pra usar a medicação por causa da infecção que ele teve do hospital. A caixa ficou fechada", revelou o pai do bebê, Tiago de Souza.
"Eu não tenho nem palavras pra explicar nesse momento o que eu estou passando. Eu não desejo pra ninguém. É uma dor horrível que eu estou sentindo nesse momento. Eu não tenho palavra não, mas o que eu tenho a dizer que é cem por cento a culpa é daquele hospital", completa.