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Oito países do Conselho de Segurança das Nações Unidas pediram uma reunião de emergência sobre a decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Segundo fontes ouvidas pela ANSA, a solicitação é apoiada por Bolívia, Egito, França, Itália, Reino Unido, Senegal, Suécia e Uruguai. O encontro ocorreria nesta sexta-feira (8).
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O secretário-geral da ONU, António Guterres, reagiu ao anúncio de Trump afirmando que a paz no Oriente Médio só será possível com o cumprimento do estatuto final. Segundo o português, a questão "dever ser resolvida através de negociações diretas entre as duas partes, com base em resoluções relevantes do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral, tendo em conta as preocupações legitimas do lado palestino e israelita".
Mais cedo, o presidente da França, Emmanuel Macron, chamou de "deplorável" a decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. O chefe de Estado disse, segundo a Ansa, que seu país não aprova a medida, mas convidou todos "à calma".
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Conforme a Lusa, a premiê do Reino Unido, Theresa May, reiterou a intenção de manter a embaixada do Reino Unido em Israel em Tel Aviv. May defendeu ainda que Londres mantém a posição política de que o estatuto "deve ser determinado num acordo negociado entre israelitas e palestinos e que, em última análise, Jerusalém deve ser a capital partilhada dos Estados israelita e palestino".