Hamas convoca rebelião e Israel diz que países seguirão EUA

Intifada deve começar na sexta-feira (8), quando estão marcados protestos contra a decisão americana

© REUTERS/Mohammed Salem

Mundo ISRAEL 07/12/17 POR Folhapress

O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu disse nesta quinta-feira (7) que diversos países estudam seguir os Estados Unidos e reconhecer Jerusalém como capital de Israel, no mesmo dia que o grupo palestino Hamas convocou uma nova intifada (rebelião) na faixa de Gaza.

PUB

"Já estamos em contato com outros Estados que farão um reconhecimento semelhante" disse ele em discurso no Ministério das Relações Exteriores. Ele não disse quais seriam esses países.

Na quarta-feira (6), Donald Trump fez um discurso para anunciar a medida e a transferência da embaixada americana no país de Tel Aviv para Jerusalém em até quatro anos.

De acordo com Netanyahu, alguns países podem fazer a mudança antes mesmo dos Estados Unidos -atualmente todas as embaixadas ficam em Tel Aviv.

+ Entenda o impasse sobre Jerusalém, Israel e EUA

Segundo o premiê, Trump "se uniu para sempre" com a história de Jerusalém com a decisão, que não foi bem recebida pela maior parte da comunidade internacional.

Com medo que o anúncio dificulte o processo de paz e aumente a instabilidade na região, aliados tradicionais dos EUA, como Alemanha, Reino Unido e França mão aprovaram a medida. Líderes de países árabes e de maioria muçulmana, assim como Rússia, China e o Vaticano, também criticaram a decisão americana.

O temor do crescimento da violência aumentou nesta quinta após o grupo palestino Hamas convocar uma nova intifada (uma rebelião palestina) para começar na sexta-feira (8), quando estão marcados protestos contra a decisão americana.

"Nós devemos convocar e nós devemos trabalhar em lançar uma intifada em face ao inimigo sionista", disse o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, durante discurso na faixa de Gaza.

Haniyeh, eleito líder geral do grupo em maio, pediu que palestinos, muçulmanos e árabes se manifestem contra a decisão dos Estados Unidos na sexta-feira, que chamou de "dia da raiva".

"Deixem 8 de dezembro ser o primeiro dia da intifada contra o ocupante", disse.

Israel e os Estados Unidos consideram o Hamas, que lutou em três guerras contra Israel desde 2007, uma organização terrorista. O grupo não reconhece o direito de existência de Israel e seus ataques suicidas ajudaram a encabeçar sua mais recente intifada, de 2000 a 2005.

Por isso, o exército de Israel decidiu reforçar a segurança na Cisjordânia para os protestos de sexta. Em nota, os militares anunciaram que diversos batalhões foram mobilizados para a região e que o restante das tropas estará de prontidão se necessário. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 19 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 11 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL Há 20 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 19 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 17 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 17 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

brasil São Paulo Há 20 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

fama LUAN-SANTANA Há 20 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento

politica Investigação Há 11 Horas

Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

mundo País de Gales Há 18 Horas

Jovem milionário mata o melhor amigo em ataque planejado no Reino Unido