© Ricardo Stuckert / Divulgação
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta quinta-feira (7), retomada de obras do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), paralisada em decorrência de investigações da Lava Jato.
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Em um carro de som diante do portão, Lula chegou a afirmar que, se o complexo for vendido e ele for eleito, seus compradores, provavelmente chineses, terão que "sentar para negociar" com o governo.
"A Lava Jato recuperou R$ 1,4 bilhão. Isso representa um terço do que foi roubado. Os outros dois terços ficaram com os ladrões", afirmou.
O TCU (Tribunal de Contas da União) calcula que R$ 544 milhões foram desviados.
O Comperj tinha previsão de custo de US$ 8 bilhões e geração de 200 mil empregos. Hoje, 27 mil trabalhadores estão sem emprego.
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O ex-governador Sérgio Cabral é um dos acusados de recebimento de propina na execução dessa obra, segundo delatores.
"Não sei por que ela parou. Mas não é correto estar parada", discursou Lula.
O ex-presidente reclamou do aparato policial destacado para impedir sua entrada no complexo para visita ao canteiro de obras.
Por duas vezes Lula afirmou não saber "qual foi o canalha" que acionara a PM para inviabilizar o acesso ao complexo, cujo portão se manteve fechado.
Segundo petistas, essa teria sido uma orientação da presidência da Petrobras. Com informações da Folhapress.