Fatah e Hamas se unem contra os Estados Unidos

Movimentos palestinos se aliaram para se opor à decisão dos EUA em declarar Jerusalém a capital de Israel

© Reuters

Mundo Oriente Médio 09/12/17 POR Notícias Ao Minuto

Os movimentos palestinos Hamas e Fatah se uniram para se opor à decisão dos EUA em declarar Jerusalém a capital de Israel, disse à Sputnik o membro da Organização de Libertação da Palestina, Wasel Abu Yousef.

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"Estamos unidos agora para enfrentar o governo dos ocupantes e a decisão dos EUA em relação a Jerusalém. Confirmamos, enquanto movimentos palestinos, que Jerusalém é a capital interna da Palestina", disse o funcionário.

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Em resposta à decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, o Hamas pediu uma "insurreição" contra Israel.

Ao mesmo tempo, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, teria decidido não realizar uma reunião planejada com o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, para protestar contra a mudança de Trump.

Em outubro, os movimentos palestinos rivais Hamas, uma organização fundamentalista islâmica palestina, e Fatah, o partido político palestino dominante, iniciaram uma nova rodada de negociações de reconciliação sob a mediação das autoridades egípcias. No dia seguinte, os movimentos assinaram um acordo prometendo uma nova era da unidade palestina.

Posição da Rússia no conflito israelo-palestino

"O presidente russo [Vladimir Putin] expressou seu ponto de vista muito claro, dizendo que as resoluções internacionais e o direito internacional são a base para a resolução do conflito na região. Também acreditamos que a Rússia e o presidente Putin são amigos do povo palestino e são sempre do lado das resoluções internacionais legítimas e do direito internacional", disse Wasel Abu Yousef.

O membro do Comitê Executivo da OLP convidou todos os países amigáveis a tomar medidas que ajudem a resolver a situação em torno de Jerusalém.

A decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e mover a embaixada de Tel Aviv causou preocupação em vários países ao redor do mundo. Após o anúncio feito por Donald Trump, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a decisão poderia complicar a situação na região e pode levar a uma divisão na comunidade internacional.

Anteriormente, Putin e o líder palestino Mahmoud Abbas discutiram o processo de paz no Oriente Médio, com o presidente russo expressando apoio à retomada imediata das negociações diretas israelo-palestinas sobre todas as questões controversas, incluindo o status de Jerusalém. Com informações do Sputnik.

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