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Depois de um ano no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), o principal chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, além de outros 11 chefes de facção criminosa, voltaram, nesta segunda-feira (11), para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
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De acordo com informações do G1, a justificativa para transferir os réus foi o prazo máximo de internação no regime, que é de de 360 dias, conforme a legislação brasileira, passou da validade. No RDD, relatou o G1, os presos ficam isolados em celas individuais e só têm direito a duas horas de banho de sol por dia. Atualmente, há 813 presos instalados na unidade prisional, que tem capacidade para receber 1.280 detentos.
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Outros impasses para os detentos é que eles também não podem ter acesso à televisão, rádio, nem jornal ou revista, além de não terem direito à visita íntima. "É uma das penitenciárias mais seguras do Estado para a contenção de presos de altíssima periculosidade. É reservada aos presos mais perigosos", afirmou ao G1 o promotor de Justiça Lincoln Gakiya.
À reportagem, por meio de nota, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) informou que os presos transferidos do CRP de Presidente Bernardes chegaram por volta das 10h20 à P2 de Presidente Venceslau. “O motivo da transferência foi o término do período de cumprimento de internação no Regime Disciplinar Diferenciado”, confirmou a SAP ao G1.