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Na ata da reunião em que a taxa básica de juros, a Selic, foi reduzida à mínima histórica de 7% ao ano, a diretoria do Banco Central reforçou a necessidade de aprovação da reforma da Previdência para manter o cenário positivo de inflação e juros. As considerações foram divulgadas nesta terça-feira (12) e trazem avaliações do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a economia brasileira.
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Para a instituição, uma eventual frustração das reformas econômicas pode elevar o risco, impactando a inflação e a política de juros do Banco Central.
A diretoria considerou, ao mesmo tempo, que o cenário da economia externa também pode afetar a inflação, mas que o Brasil possui fundamentos robustos para reagir à eventual piora no cenário global.
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“Os membros do Copom ponderaram sobre o risco para a economia brasileira de um revés nesse cenário internacional [...] num contexto de frustração das expectativas sobre as reformas e ajustes necessários na economia brasileira”, considerou o banco.
Segundo o Banco Central, esse cenário de continuidade das reformas econômicas é importante para o seguimento do processo de queda dos juros estruturais. “O Comitê enfatiza que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira contribui para a queda da sua taxa de juros estrutural”, diz o documento.
Considerada essencial para reequilibrar as contas públicas e eliminar privilégios, a reforma da Previdência prevê a adoção de uma idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres acessarem o benefício como forma de interromper o crescimento exagerado das contas previdenciárias. Com informações do Portal Brasil.