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Na segunda semana de janeiro de 2013, o nível estava em 68,78%. Nos mesmos períodos de 2012, 2011 e 2010, a relação entre etanol e gasolina ficou em 70,80%, 69,68% e 73,32%, respectivamente. Em janeiro de 2009, a relação ficou em 54,19%.
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De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.
Da mesma maneira que explicou na semana passada, o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima, disse que o recente reajuste nos preços da gasolina ainda explica a maior vantagem no uso do etanol. Segundo ele, este fator ainda é predominante, apesar desta época do ano ter como característica a entressafra da cana-de-açúcar, que costuma elevar os valores do etanol.
Na análise específica sobre o comportamento isolado dos preços dos combustíveis no IPC, a alta da gasolina está mostrando desaceleração. Foi de 1,80% na segunda quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 15 de janeiro) ante avanço de 2,41% na primeira quadrissemana (últimos 30 dias encerrados em 7 de janeiro).
Quanto ao etanol, a alta do combustível seguiu o mesmo comportamento, mas ainda permaneceu em nível elevado. No levantamento da Fipe por meio do IPC, o valor médio do derivado da cana variou 4,46% contra avanço anterior de 5,34%.