Sem reforma da Previdência, taxa de juros pode subir, diz Meirelles

Governo espera votar as mudanças previdenciárias ainda este ano

© Stringer .

Economia consequências 13/12/17 POR Estadao Conteudo

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a defender a reforma da Previdência, em discussão no governo Michel Temer, e disse que, se ela não for concretizada, há o risco da taxa de juros voltar a subir. "Previdência é hoje injusta, há funcionários públicos privilegiados; queremos justiça social, igualdade para todos", disse, em entrevista na manhã desta quarta-feira, 13, à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul. E destacou que o governo espera votar as mudanças previdenciárias ainda este ano. "Mas, se não der, em fevereiro 2018 votamos."

PUB

Ao falar da necessidade de aprovar essa reforma, Meirelles alertou que, se nada for feito, a Previdência pode quebrar, citando como exemplo o que ocorreu na Grécia. E frisou que as chances dos juros subirem, com a não aprovação, são bem mais elevadas. "O risco país pode aumentar se não for aprovada a reforma da Previdência, pode ter o downgrade, o que significa aumento de juros."

Geração de emprego

Na entrevista, o ministro voltou a falar da recuperação da economia brasileira, destacando que já foram criados mais de 1 milhão de novos postos de emprego este ano e a expectativa é de criação de mais de 1,5 milhão em 2018. "E a Reforma Trabalhista vai ajudar a criar mais empregos", emendou. Ele fez questão de frisar que essa recuperação está ocorrendo sob uma base de crise e dados negativos.

Meirelles falou também que uma das prioridades na área da privatização é a Eletrobras. "Todo brasileiro deve ter eletricidade mais barata e acessível, com a privatização Eletrobras", citando como exemplo o que ocorreu na área das telecomunicações, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Na sua avaliação, a privatização da Telebras deu ao País um novo patamar de desenvolvimento neste setor.

À rádio, o ministro falou da situação econômica do Rio Grande do Sul, destacando que, ao lado do Rio de Janeiro, é um dos Estados que registram elevado endividamento, por isso, estão em negociação caso a caso com o governo federal. Ele disse que não está se impondo condições específicas para eventuais privatizações, como a do Banrisul, mas reconheceu que existe dificuldade para aumentar receita e reduzir despesas, um dos caminhos é a privatização.

"É preciso que o Estado equilibre as suas contas, não adianta o Estado ter companhias e estar quebrado." Segundo ele, a renegociação da dívida dos Estados já é passado, foi executada. Agora, se fala em plano de recuperação fiscal onde o déficit é elevado, como é o caso do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Com informações do Estadão Conteúdo. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Rio Grande do Sul Há 20 Horas

Avião cai em Gramado; governador diz que não há sobreviventes

mundo EUA Há 23 Horas

Professora que engravidou de aluno de 12 anos é condenada

fama WILLIAM-BONNER Há 23 Horas

William Bonner quebra o braço e fica de fora do Jornal Nacional no fim do ano

lifestyle Smartphone 22/12/24

Problemas de saúde que estão sendo causados pelo uso do celular

esporte FUTEBOL-RIVER PLATE Há 23 Horas

Quatro jogadoras do River Plate são presas em flagrante por racismo

fama Vanessa Carvalho 22/12/24

Influenciadora se pronuncia após ser acusada de trair marido tetraplégico

brasil ACIDENTE-MG Há 20 Horas

Sobe para 41 o número de mortos em acidente entre ônibus e carreta em MG

esporte MICHAEL-SCHUMACHER Há 23 Horas

Filha anuncia gravidez, e Michael Schumacher será avô

fama HELÔ-PINHEIRO Há 21 Horas

Helô Pinheiro se emociona ao ouvir 'Garota de Ipanema' na voz de Seu Jorge

brasil CHUVA-SP 22/12/24

Chuva causa uma morte, derruba árvores e provoca apagão em São Paulo