Protestos impedem votação de pacote de reformas na Argentina

Os principais sindicatos (CGT e CTA), organizações sociais e movimentos juvenis kirchneristas começaram os protestos ainda no meio da manhã

© Reuters

Mundo Revolta 14/12/17 POR Folhapress

Pouco antes de o Congresso argentino iniciar o debate prévio às votações das reformas trabalhista, fiscal e da Previdência (previsto para as 14h locais, 15h em Brasília), o chamado "pacote de ajustes" proposto pelo governo de Mauricio Macri, armou-se uma violenta manifestação nas ruas do centro de Buenos Aires. A sessão foi suspensa.

PUB

Os principais sindicatos (CGT e CTA), organizações sociais e movimentos juvenis kirchneristas começaram os protestos no meio da manhã, quando chegaram oficiais da Gendarmeria que, a princípio, apenas cercaram o local.

+ TV portuguesa detalha abusos e maus-tratos aos 'netos' de Edir Macedo

Em solidariedade com os manifestantes, alguns políticos de oposição, como os deputados Victoria Donda, Leopoldo Moreau e Facundo Moyano, abandonaram o Parlamento e desceram para juntar-se aos que protestavam e já haviam começado a derrubar as cercas colocadas em torno do prédio pelas forças de segurança.

Os manifestantes atiraram pedras e garrafas, enquanto os gendarmes respondiam com balas de borracha e jatos de água. Não houve feridos, e a manifestação foi dispersada.

Os sindicatos marcaram uma reunião para decidir se será convocada uma greve geral para a sexta-feira (15).

Enquanto isso, no Congresso, os deputados começaram a debater os projetos de lei do Executivo. Deputados kirchneristas, como Andrés Larroque e Daniel Filmus, disseram que tiveram problemas para entrar no Congresso e ameaçaram retirar o partido das votações por não estarem tendo acesso ao recinto. Ao final, puderam ingressar.

Legisladores da oposição exigiram aos gritos a suspensão da sessão diante da "falta de condições".Em meio à repressão, a deputada governista Elisa Carrió também pediu a suspensão porque "não se pode legislar com esta violência".

O chefe de gabinete, Marcos Peña, declarou que a reforma "é uma boa lei". "Vamos trabalhar com as forças parlamentares para ver o melhor momento" para voltar a discutir isso no Parlamento". O governo considera a reforma fundamental para se reduzir o deficit fiscal. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica BOLSONARO-PF Há 18 Horas

PF indicia Bolsonaro e mais 36 em investigação de trama golpista

esporte Indefinição Há 3 Horas

Qual será o próximo destino de Neymar?

fama Ellen DeGeneres Há 22 Horas

De saída: Ellen DeGeneres e mulher abandonam os EUA

brasil Brasil Há 20 Horas

Jovens fogem após sofrerem grave acidente de carro; vídeo

mundo RÚSSIA-UCRÂNIA Há 19 Horas

Rússia ataca Ucrânia com míssil criado para guerra nuclear, diz Kiev

fama ED-MOTTA Há 23 Horas

Ed Motta pede desculpas após demitir integrante de sua equipe em show

fama Björk Há 23 Horas

Björk faz 59 anos; relembre os looks mais extravagantes da cantora

fama Kylie Jenner Há 22 Horas

Kylie Jenner recria momento bizarro de Kendall a cortar pepino

fama Lindsay Lohan Há 22 Horas

Lindsay Lohan volta a surpreender com visual elegante

fama Oscar Há 19 Horas

Fernanda Torres tem pico de interesse no Google com Oscar e 'Ainda Estou Aqui'