© Beto Barata/PR
Presidente do PMDB, o senador Romero Jucá já deu o tom de como será feita a divisão do fundo eleitoral do partido em 2018: quem for mais "leal" ao governo será "valorizado" pelo partido na hora de distribuir o dinheiro para a campanha.
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"Não vai ter retaliação, mas vai ter valorização, ou seja aqueles que são mais fechados com a posição do partido, têm que ser valorizados, portanto nós vamos dar um tratamento mínimo a todos, mas a Executiva nacional vai ter o cuidado de atuar de forma que aquelas figuras que são mais emblemáticas, que são candidatos a governador, a senador, a deputado federal, que têm sido leais ao partido, devem receber um tratamento diferenciado", disse, citado pela Agência Estado.
O senador informou que as regras de distribuição no ano que vem. A administração do dinheiro segue a reforma política, que deu à direção de cada partido o poder de como vai destinar a fatia que lhe cabe do fundo.
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Alinhamento
Mais cedo, Jucá disse em evento da Fundação Ulysses Guimarães, escola de formação política do PMDB, que "não há espaço para traições dentro do PMDB", uma referência direta a membros do partido que, segundo o político, trabalham deliberadamente para "atacar o governo e o presidente da República".
No final de novembro, Jucá foi um dos principais responsáveis pela expulsão da senadora Kátia Abreu, fiel à presidente Dilma, da legenda. Ela rebateu dizendo que ser expulsa do PMDB é "atestado de boa conduta" e não economizou nos advogados: "canalha, crápula e ladrão de vidas", esbravejou Kátia sobre o ex-colega de partido. (Sputnik)