© Reuters / Bruno Kelly
Quarenta e um policiais militares acusados de crimes como currupção passiva, organização criminosa e associação para o tráfico de drogas saíram da cadeira, nessa segunda-feira (18), graças a uma decisão da Justiça do Rio de Janeiro. A maioria deles, 32, foi detida na Operação Calabar, deflagrada em junho deste ano, e o restante está envolvido no auxílio da maior facção criminosa do estado na retomada da comunidade Cidade Alta, na Zona Norte.
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O grupo preso na Calabar foi ouvido nessa segunda, segundo o Extra. Eles ficarão em prisão domiciliar e ficarão em casa em tempo integral. Para sair da residência, será necessária uma autorização determinada pela Justiça. A decisão da juíza Ana Paula Monte Figueiredo Barros, da Auditoria Militar, afirma que a prisão domiciliar atende ao desejo dos acusados de contato com suas famílias e exclui a possibilidade de destruição de provas e de contato com testemunhas.
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Com relação aos PMs envolvidos no tráfico na Cidade Alta, beneficiados com habeas corpus, o desembargador Siro Darlan declarou que eles ficarão submetidos a algumas medidas cautelares, como o comparecimento mensal em juízo e proibição de frequentar a Cidade Alta. Eles também terão que ficar apenas em funções administrativas no Batalhão de Olaria. Nesta terça-feira, mais um grupo de PMs presos na Operação Calabar serão interrogados pela Auditoria Militar.