Marcelo Odebrecht deixa a prisão e vai para regime domiciliar

Ele saiu do local de carro e foi à Justiça Federal, onde colocará tornozeleira eletrônica

© Rodolfo Buhrer / Reuters / Foto de arquivo

Política Benefício 19/12/17 POR Folhapress

O empresário Marcelo Odebrecht deixou a prisão da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba (PR) por volta das 10h desta terça-feira (19). Ele saiu do local de carro e foi à Justiça Federal, onde colocará tornozeleira eletrônica.

PUB

Após dois anos e meio detido, Odebrecht agora cumprirá o mesmo tempo em prisão domiciliar, em um condomínio de luxo no Morumbi (SP). A expectativa é de que o executivo siga de jato particular para São Paulo.

Na prisão domiciliar, o empresário terá direito a duas saídas -uma para ir à formatura do ensino superior de uma de suas filhas, em 2018. Ele poderá receber visitas de 15 pessoas, cujos nomes deverão constar em uma lista a ser enviada para o juiz de execução penal de Curitiba.

Após o cumprimento da pena domiciliar, Odebrecht passará para o regime semiaberto diferenciado, com recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana e feriados. Em dezembro de 2022, o empresário ficará outros dois anos e meio em regime aberto.

+ Marcelo Odebrecht mira ex-aliados ao deixar presídio nesta terça

O executivo foi preso preventivamente pela Lava Jato em junho de 2015, na 14ª fase da operação. Em março de 2016, foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 19 anos e 4 meses de prisão.

Em maio, assinou acordo de colaboração premiada. Após negociações, a punição foi fechada em dez anos, sendo dois e meio em regime fechado. Marcelo, ex-presidente do grupo, recebeu a sentença mais dura entre os delatores.

Conforme noticiou a Folha de S.Paulo, o empresário está convencido de que foi injustiçado e de que seu pai, Emilio, e aliados acabaram beneficiados pelos acordos.

Setenta e oito executivos da empreiteira fecharam colaboração com as autoridades. Delatores temem que o executivo indique omissões e imprecisões nos acordos.

A Odebrecht foi uma das principais empresas envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Lava Jato. A empreiteira é apontada como a que distribuiu mais propina.

Em maio, Moro homologou o acordo de leniência da Odebrecht, que prevê uma multa de cerca de R$ 3,8 bilhões em 23 parcelas anuais, com correção da taxa Selic -total estimado em R$ 8,5 bilhões. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 23 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 15 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL 22/11/24

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 23 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 21 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 21 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

fama LUAN-SANTANA 22/11/24

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento

brasil São Paulo Há 23 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

politica Investigação Há 15 Horas

Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

mundo País de Gales Há 22 Horas

Jovem milionário mata o melhor amigo em ataque planejado no Reino Unido