© REUTERS/Maxim Shemetov
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou que a Itália ficar fora da Copa do Mundo de 2018 é uma "tragédia" para o futebol do país e pediu "reformas" nas estruturas do esporte para que ele volte ao topo.
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"De um italiano, um Mundial sem a Itália é trágico. É preciso arregaçar as mangas, trabalhar, reformar para levar a Itália novamente ao topo do mundo, também no futebol", disse o dirigente ítalo-suíço.
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Infantino recebeu um prêmio nesta terça-feira (19) das mãos do primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, em uma cerimônia do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni).
Durante o evento, ele foi questionado se há a possibilidade da Azzurra ir para a Copa com uma possível desclassificação da Espanha, que está na mira da Fifa por problemas em sua Federação e que estava no grupo da Itália nas Eliminatórias.
"Se é verdade a possibilidade que a Itália será repescada para o Mundial? É preciso se classificar no campo. O fato que não vai ao Mundial é uma tragédia para todos os italianos, esportivamente falando, mas deve ser um estímulo. É preciso aprender com as derrotas", destacou o cartola.
Durante o evento, ele ainda promoveu a iniciativa do "árbitro de vídeo", VAR na sigla em inglês, e elogiou o uso dele na Itália nos principais campeonatos.
"Em 2017, quando em poucos segundos todos os espectadores já sabem se o árbitro errou - e o único que não sabe é o próprio árbitro porque nós o proibimos -, nós precisamos mudar. O trabalho que está sendo feito na Itália está na vanguarda e é excelente", destacou o líder da entidade máxima do futebol.
No entanto, ele brincou com o fato de muitos torcedores do "calcio" desconfiarem do uso da tecnologia, dizendo que a "cultura do suspeito" é uma "doença verdadeiramente italiana, mas que não existe".
"O VAR é um equipamento belíssimo, que dá mais justiça e transparência ao futebol. Eu daria nota nove para ele após essa primeira temporada", acrescentou Infantino. (ANSA)