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A preservação da Amazônia foi reforçada com o repasse de R$ 271,2 milhões em recursos da Noruega e da Alemanha. Os dois países participam do Fundo Amazônia, gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao todo, os projetos de proteção da floresta somam R$ 3,3 bilhões.
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A iniciativa pretende recuperar três mil hectares da Amazônia Legal. Para tanto, capta investimentos noruegueses e alemães não-reembolsáveis para prevenir, monitorar e combater a degradação da vegetação da região. Além disso, o Fundo ainda permite que 20% dos recursos sejam aplicados na preservação de outros biomas. As chamadas públicas para captação de recursos do Fundo também abrangem propostas de uso sustentável da floresta para incentivar o desenvolvimento econômico da região.
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A subsistência de comunidades tradicionais, ribeirinhos, assentados, agricultores familiares, indígenas e quilombolas está baseada sobretudo na produção de açaí, castanha, cacau e pirarucu. São esses itens responsáveis pela geração de renda e que ajudam na preservação da Amazônia Legal.
Critérios do Fundo
Organizações não governamentais, universidades, União, estados e municípios e órgãos internacionais podem apresentar propostas. Esses projetos devem abranger iniciativas de manejo florestal, aquicultura, preservação da fauna, produção agroecológica e turismo comunitário.
Em nove anos, 93 projetos já foram contemplados. Atualmente, duas chamadas estão abertas para concorrência, e somam R$ 520 milhões.
A operação do Fundo contribuiu ainda para que o Brasil cumpra o compromisso estabelecido com a assinatura do Acordo de Paris: recuperar 12 milhões de hectares desmatados. Entre agosto do ano passado e julho deste ano, a taxa de desmatamento caiu 21% na Amazônia Legal.