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De saída do cargo para concorrer ao governo de São Paulo, ele disse que na terça-feira, 21, deixou à disposição de Chioro a atual secretária-executiva da pasta, Márcia Aparecida Amaral, para fazer "todo o processo de transição".
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Ministro elogiou sucessor e confirmou que viajará com Dilma para Havana
Em entrevista coletiva para falar sobre a campanha de vacinação contra o HPV, o ministro não quis comentar o fato de seu sucessor ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo. Chioro é dono de uma empresa que prestava consultorias para prefeituras paulistas comandadas pelo PT. A Lei Orgânica municipal veda secretários municipais de serem donos de empresas que mantêm contratos com entes públicos. "Eu não vou comentar, (..) não cabe a mim comentar", esquivou-se.
Para Padilha, a transição será "normal" e "muito tranquila", porque o secretário municipal paulista é "da casa" - ele já ocupou um cargo no ministério no governo Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu sempre disse que a presidente Dilma ia escolher o melhor substituto, o melhor sucessor e eu ficaria feliz", afirmou.
Padilha confirmou que ele e Chioro vão acompanhar a presidente Dilma Rousseff em viagem a Havana, onde ela vai agradecer ao presidente de Cuba, Raul Castro, por ceder profissionais para o programa "Mais Médicos". O programa que tem trazido profissionais estrangeiros para atuar no país é um dos carros chefes da campanha dele para a sucessão do governador Geraldo Alckmin (SP) e também da reeleição de Dilma.
O ministro disse que até março o Ministério vai atingir a meta de ter 13 mil médicos pelo programa e que, se for necessário, realizará um novo chamamento público de candidatos. No mês que vem, disse, novos profissionais vão entrar para o programa, que contará com 7,5 mil médicos.
Além de agradecer a vinda dos profissionais cubanos, o ministro disse que a viagem também tratará da transferência de tecnologia daquele país de 19 produtos para o Brasil.