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O Ministério da Defesa da Coreia do Sul anunciou que vai criar uma equipe especial para coordenar a política em relação ao vizinho do Norte, cujo programa de armas nucleares e de mísseis representa uma ameaça crescente.
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Será uma espécie de "torre de controle" para assuntos norte-coreanos sob o comando do Gabinete de Política de Defesa Nacional, encabeçada por um vice-ministro, informou a agência Yonhap citando um plano aprovado durante uma reunião do Gabinete.
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O ministério também estabelecerá um novo departamento para lidar com o programa nuclear de Pyongyang, em estreita coordenação com o Centro de Resposta de Armas Nucleares e de Destruição Massiva do Estado-Maior Conjunto, que é responsável pelas operações militares.
A Coreia do Norte realizou vários testes de mísseis balísticos em 2017, incluindo de mísseis balísticos intercontinentais capazes de atingir o território dos EUA, além do sexto teste nuclear, violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O Ministério da Unificação da Coreia do Sul sublinhou em suas previsões para 2018 que "a Coreia do Norte poderia continuar desenvolvendo suas capacidades nucleares e de mísseis ao mesmo tempo que procuraria uma saída ao exterior".
"Procurando o reconhecimento como um Estado nuclear de fato, o Norte exploraria a possibilidade de negociações com os EUA", previu o ministério.
Na terça-feira (26) um jornal sul-coreano informou que a Coreia do Norte está se preparando para lançar um satélite. Entretanto, observadores externos alertam que o programa espacial do Norte é apenas um disfarce para testes de armas. Com informações do Sputnik.