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Os advogados de Paulo Maluf (PP-SP) solicitaram à Justiça que a perícia no deputado fosse feita por um médico indicado por eles, no presídio da Papuda, localizado no Distrito Federal.
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O pedido, apresentado nesta terça-feira (26), já foi analisado pelo substituto da Vara de Execuções Penais, Bruno Aielo Macacari, que negou.
Antonio Carlos de Almeida Castro, que defende Maluf, considerou "lamentável" a decisão. "Fere o direito da ampla defesa", afirmou ele, em entrevista à GloboNews. Segundo Castro, "o direito do réu de ser submetido a um procedimento médico por um profissional de sua confiança" foi ferido.
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A defesa quer que o deputado cumpra a pena de 7 anos e 9 meses de prisão a que foi condenado em casa, alegando que, aos 86 anos, Maluf tem uma saúde fragilizada, e sofre de câncer de próstata, problema cardíaco e hérnia de disco.
Ele foi condenado, em maio, pelo crime de lavagem de dinheiro. Na última quarta-feira (20), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou que o deputado começasse a cumprir, imediatamente, a sentença.