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Um morador de rua, que morreu queimado no último domingo (24), pode ter sido vítima de homofobia. Alexandre, como foi identificado, também era travesti em Mongaguá, no Litoral de São Paulo. O corpo dele foi encontrado carbonizado dentro de um estacionamento abandonado onde ele costumava passar as noites.
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Testemunhas ouvidas pelo G1 contaram que Alexandre vendia panos de prato na feirinha de artesanato do bairro Vera Cruz. Elas também disseram que a vítima, que era de outra cidade, era conhecida e querida pelos moradores da cidade. "Ele era uma pessoa super prestativa e atenciosa. Era homossexual, mas a maioria respeita. Não é a primeira vez que acontece isso", disse o professor Jorge Morais, que conhecia o morador de rua.
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Ele ainda ressaltou que atearam fogo nele há cerca de dois meses. "Como o quiosque onde ele dormia foi vendido, o novo dono não deixou ele ficar lá e, por isso, foi morar nesse local. Ele foi morto por ser homossexual", disse o professor. A polícia afirmou que não há indícios de que o incêndio tenha sido criminoso, no entanto, a hipótese não pode ser descartada.
“Estão sendo ouvidas algumas testemunhas e após conclusão pericial é que poderemos dizer. Precisamos de testemunhas que nos digam as coisas, para confirmarmos ou não as motivações", disse o delegado.