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Destaque no período é a previsão de crescimento do consumo da classe comercial, cuja expansão média deve ser de 5,5% ao ano.
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Entre 2013 e 2018, a EPE projeta que o aumento médio anual do mercado seja de 4,5%. Já entre 2018 e 2013, o consumo deve desacelerar um pouco, caindo para uma taxa média anual de 4,1%. Esses dados serão usados na elaboração dos próximos Plano Decenal de Energia (PDE) e do Plano Nacional de Energia (PNE), instrumentos de planejamento do governo federal na área de energia.
Nos estudos da EPE, a economia brasileira deverá crescer a uma média de 4,3% ao ano até 2023, sendo que o produto interno bruto (PIB) cresceria 4,1% ao ano até 2018 e 4,5% ao ano até 2023. Deste modo, a elasticidade do consumo de energia entre 2013 e 2023 foi prevista em uma vez, sinalizando que a futura expansão da demanda ficará bastante aderente ao comportado do PIB.
Os dados da EPE mostram que o consumo residencial deve crescer 4,3% ao ano entre 2013 e 2023. Já a demanda industrial atendida pela rede elétrica deve subir 3,4%. O estudo ainda mostra que a autoprodução (produção de energia para consumo próprio) deve aumentar 6% ao ano no período, fazendo com que o consumo industrial total cresça 4,0% ao ano. Em 2023, a indústria deve representar 37,2% do consumo total, as residências, 27,4%, e a classe comercial, 20,6%.
Entre as regiões do País, a EPE projetou crescimento do consumo de energia na rede de 5,9% ao ano no Norte até 2023, de 4,3% ao ano no Nordeste, de 4,0% ao ano no subsistema Sudeste/ Centro-Oeste e de 3,9% ao ano no Sul.