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Um grupo de cientistas internacional composto por pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (EUA) e da Universidade de Tromso (Noruega), descobriram as consequências inesperadas do recente eclipse solar.
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O eclipse solar de agosto de 2017 provocou uma flutuação na atmosfera do planeta. Na ionosfera apareceram ondas, segundo explica o estudo. Essa flutuação tem um caráter ligeiro e não representa ameaça qualquer para a atmosfera terrestre, no entanto, representa um valor científico considerável.
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"Observamos fenômenos esperados, sendo que nunca antes houve uma ocasião para estudá-los", explica Shun-Rong Zhang, um dos autores do estudo.
Ao analisar os dados obtidos pelo satélite, os cientistas descobriram que, no momento exato do eclipse, a Terra deixou de receber tanto a luz do Sol como o seu calor. Ao mesmo tempo, a sombra da Lua não permaneceu estática e seguiu movendo-se. Assim, o contraste que apareceu entre as temperaturas na zona clara e na zona escura, causou o aparecimento de "ondas" na atmosfera.
Com o fim do eclipse, as ondas desapareceram.
A Lua coincidiu com o Sol em 21 de agosto, por isso a Terra experimentou o eclipse solar — dois minutos de escuridão total em pleno dia. O fenômeno foi perfeitamente observado em várias zonas dos EUA e também parcialmente na América Central, especialmente no México e na América Latina. Com informações do Sputnik.