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A briga começou porque o Corinthians, que teve campanha inferior à do Santos na fase de classificação da Copa São Paulo, terá direito a mais ingressos na final de sábado e sua torcida ficará num local considerado mais privilegiado, atrás do gol de entrada do estádio e também nas cadeiras descobertas, enquanto os santistas ocuparão o tobogã.
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O Santos reclamou e pediu divisão do estádio com 50% dos ingressos para cada clube. Ainda cobrou que a posição de cada torcida fosse definida por sorteio, o que não ocorreu. A diretoria, então, se enfureceu.
"Discordamos do critério adotado pela FPF que, unilateralmente e sem qualquer prévia comunicação aos envolvidos, definiu o Corinthians como o clube mandante da partida, em que pese a indefinição do regulamento. A FPF poderia adotar critérios mais justos para esta decisão, como a campanha entre os clubes ou, em caso de omissão no regulamento, o sorteio", argumenta o Santos.
"Da forma como foi decidido pela FPF, há claras vantagens destinadas a um dos filiados desta Federação em detrimento do outro, transparecendo o tratamento desigual que não deve existir na entidade dirigente do futebol paulista. A falta de critério justo adotado pela FPF é um desprestígio com a grande legião de fãs do Santos, responsável pela maior média de público da competição neste ano", continua o texto.
Por fim, a diretoria lava as mãos em caso de uma briga entre as duas torcidas rivais no Pacaembu. "O parecer da FPF imputa ao Corinthians, como clube mandante, as responsabilidade civis, penais e desportivas sobre eventuais conflitos ou incidentes havidos no estádio do Pacaembu, durante a realização da partida final da Copa São Paulo de Futebol Junior", diz o Santos.