© Ricardo Stuckert / Divulgação
Um dia após o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, marcado para o dia 24 de janeiro, o PT relançará a candidatura dele à Presidência da República em 2018.
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De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o anúncio deve ser feito durante uma reunião ampliada da executiva da sigla. Senadores, deputados e governadores já foram convocados para o evento.
Embora haja a expectativa de que o ex-presidente terá a pena de 9 anos e meio de prisão confirmada pelo tribunal, a ideia do partido é mostrar apoio a Lula, além de apresentar-se como um gesto de resistência.
Outras ações também estão sendo planejadas para os dias que antecedem o julgamento. A capital do Rio Grande do Sul irá receber militantes a partir do dia 20 de janeiro, quando será instalado um acampamento do MST. Além disso, está prevista a chegada de caravanas de diversos municípios e estados.
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Já no dia 22, juristas brasileiros e estrangeiros de renome realizarão um grande debate público, com o objetivo de discutir o processo movido contra Lula.
No dia seguinte, em 23 de janeiro, as secretarias de mulheres do Partido dos Trabalhadores promoverão um potente ato com a presença da ex-presidente Dilma Rousseff e da ex-ministra Eleonora Menicucci. Na mesma data, terá início uma vigília nacional que, segundo os organizados, defenderá a democracia, a justiça e Lula.
Já no dia 25, ocorrerá um grande ato político-cultural. “Vamos provar que este processo é uma farsa e que Lula tem direito de ser presidente de novo”, reforça o presidente do PT-RS, Pepe Vargas.
“O TRF-4 será uma das batalhas que enfrentarmos neste 2018”, ressalta o vice-presidente do PT Nacional, Alexandre Padilha. "É por isso que, no dia 25, o PT reunirá seu Diretório Nacional e parlamentares de todo o país para reafirmar o nome de Lula como única opção para a candidatura à Presidência da República nas eleições de outubro".