Putin reitera apoio ao ditador sírio e pede 'cooperação' a Trump

Em saudação enviada a Assad, presidente russo diz que seu país 'continuará prestando toda a assistência à Síria'; a Trump, Putin afirma que quer estabelecer relação de 'longo prazo'

© POOL New/Reuters

Mundo fim de ano 30/12/17 POR Folhapress

Em suas mensagens de fim de ano, o presidente russo, Vladimir Putin, reiterou neste sábado (30) seu apoio ao ditador sírio, Bashar al-Assad, e propôs ao colega americano, Donald Trump, uma "cooperação pragmática" como forma de garantir a "estabilidade global".

PUB

Segundo o Kremlin, na saudação enviada a Assad, o russo disse que seu país "continuará prestando toda a assistência à Síria na proteção da soberania, unidade e integridade territorial do Estado". Ele ainda afirmou que Moscou ajudará na promoção de um "processo de solução política" e nos "esforços para restaurar a economia nacional".

No começo de dezembro, Putin ordenou que as forças do país na Síria começassem a se retirar, mas disse que a Rússia manteria sua base aérea Hmeimim, na província de Latakia, bem como sua instalação naval em Tartus.

+ Rússia prende autor de atentado em São Petersburgo

Nesta semana, o Parlamento russo aprovou a extensão do uso do porto no Mediterrâneo por mais 49 anos.

O apoio da Rússia, que realizou seus primeiros ataques aéreos no país em setembro de 2015, tem sido fundamental para Assad.

No telegrama a Trump, por sua vez, Putin afirmou que os dois países podem desenvolver no próximo ano uma cooperação pragmática "com perspectiva a longo prazo", que tenha por base "a igualdade e o respeito mútuo".

"Desenvolver um diálogo russo-americano construtivo é particularmente importante para reforçar a estabilidade estratégica no mundo e para encontrar as respostas ideais para ameaças e desafios globais", disse Putin.

Os dois governos chegaram a afirmar, neste ano, que as relações entre EUA e Rússia atingiram seu nível mais baixo desde a Guerra Fria.

OPOSITOR

Ainda neste sábado, a mais alta corte russa manteve a decisão da comissão eleitoral de impedir que o opositor Alexei Navalny concorra às eleições presidenciais do país em 2018.

A comissão havia determinado que Navalny é inelegível devido a sentenças de prisão que pesam contra ele.

Navalny escreveu, em uma rede social, que ele e seus apoiadores "não vão reconhecer eleições sem competição" e pediram novamente que a população boicote o pleito, em março. Putin concorrerá à reeleição. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 20 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 22 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 23 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 21 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 23 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 23 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

fama Luto Há 23 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

fama Saúde Há 22 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

tech WhatsApp Há 23 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

mundo Catástrofe Há 21 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia