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Muito se fala em como a tecnologia influencia e ameaça os processos democráticos ao redor do mundo, com ciberataques, disseminação de “fake news” e, até mesmo, com o uso de robôs para manipular a opinião pública. Embora o Brasil tenha um complexo sistema de votos por meio da urna eletrônica, especialistas também têm dúvidas quanto à segurança no armazenamento das informações.
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Para evitar que hackers invadam o sistema eletrônico de votação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz uma série de testes na tecnologia antes das eleições. De acordo com o jornal ‘O Estado de Minas’, 14 especialistas vão tentar encontrar vulnerabilidades no sistema neste ano. Para isso, o grupo tem acesso privilegiado aos softwares e hardwares que compõem o aparelho.
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Segundo a reportagem, o grupo liderado pelo professor Diego Aranha, da Universidade de Campinas (Unicamp), encontrou rapidamente falhas no sistema. O especialista apontou que era possível realizar a alteração nos logs, ou seja, nos registros de voto. Na prática, a equipe conseguiu ter acesso a sequência de votos, mas não seria possível alterar o resultado. Esta e outras fragilidades encontradas foram corrigidas e novos testes deverão ser realizados no começo de 2018.