© Marcelo Camargo/Agência Brasil
O governo aumentou o empenho de emendas parlamentares, na reta final de 2017, mas ainda assim não tem conseguido atender à demanda dos aliados. Tanto que, na última sexta-feira do ano, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entrou em contato com o Planalto, para demonstrar a insatisfação.
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De acordo com informações do blog do Gerson Camarotti, no portal G1, Michel Temer havia prometido liberar R$ 50 milhões em emendas para um grupo de parlamentares próximos a Maia, mas apenas uma parte do montante saiu.
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A reclamação de Maia gerou preocupação no governo, pois o presidente da Câmara alertou que, com esse tratamento, o governo não iria conseguir abrir sessão do Congresso para votar créditos suplementares na volta do recesso parlamentar.
Desde a tramitação da segunda denúncia contra Temer no Congresso, em setembro, o Planalto tem sido generoso na liberação de emendas. A tentativa de aprovar a reforma da Previdência também contribuiu. Só em outubro, até o dia 18, mais R$ 800 milhões haviam sido compromissados com iniciativas de bancadas, deputados e senadores.
O valor é 314% maior do que o do mesmo período do ano passado - quando Temer liberou R$ 257,9 milhões do orçamento. No entanto, o montante ainda ficou muito abaixo do reservado quando a primeira denúncia contra o presidente da República estava sendo preparada para ser avaliada em plenário. Em junho e julho, R$ 2 bilhões e R$ 2,4 bilhões, respectivamente, foram empenhados para os pleitos dos parlamentares. As informações são da ONG Contas Abertas.