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Segundo a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap), não há motivo para pânico por conta da fuga de 99 presos após rebelião que deixou nove mortos em presídio de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A declaração foi dada nesta terça-feira (2).
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"Equipes de toda a força de segurança estão no combate, todos estão atentos com prioridade de atuação, mas não há motivo para pânico, a população deve ter cuidados de segurança normais", disse o superintendente Newton Castilho.
O motim começou na tarde de segunda-feira (1º) na Colônia Agroindustrial de Regime Semiaberto. Detentos da ala C fizeram buracos na parece para invadirem a ala B, dando início a um confronto. Os presos também incendiaram a unidade prisional.
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"A estrutura não oferece segurança adequada, não há concreto e ferragens suficientes para impedir que o buraco fosse feito rapidamente. A estrutura é frágil na unidade", admitiu o responsável.
De acordo com a Seap, cerca de 90 presos deixaram a unidade por questão de segurança e retornaram depois que a situação foi normalizada. Outros 242 detentos fugiram. Destes, 143 foram recapturados.
O presídio tem capacidade para 530 internos, mas abrigava 768 bloqueados, ou seja, aqueles que estão no semiaberto, mas não saem porque não têm trabalho. Quando iniciou o motim, havia apenas cinco agentes penitenciários no local.
Após a confusão, 153 presos foram transferidos para o Núcleo de Custódia e para o Módulo de Segurança do Complexo Prisional. Parte da Colônia Agroindustrial está interditada porque ficou destruída.
A Seap informou que 14 presos ficaram feridos. Um deles, de 51 anos, está em estado grave.