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O executivo Fernando Cabral, um dos principais nomes da gestão administrativa do Coritiba durante a gestão do ex-presidente Rogerio Bacellar, foi demitido do clube durante a pausa para a virada de ano. Ele esteve diretamente envolvido no "Caso China", que poderia complicar o clube na Fifa por se tratar de uma ponte para transferência de jogadores, o que é proibido pela entidade.
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Cabral chegou a ser diretor de futebol do clube durante a saída de João Paulo Medina e de MaurícioCardoso, em 2015. Depois, voltou a diretoria executiva financeira.
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Em 2016, ele esteve à frente de uma transação que supostamente daria US$ 2 milhões ao Coritiba "a custo zero", desde que o clube incorporasse ao seu elenco dois jogadores de origem duvidosa: Dion Henrique e Ricardinho, que depois iriam para a China, já constando passagem pela Série A do Brasileiro no currículo.
O vazamento de fotos de Dion nas dependências e com a camisa do clube causou espanto e foi o estopim de um processo que impediu a transação e que acabou no comitê de ética do Coritiba, mas sem consequências a nenhum dos envolvidos. Com a troca da gestão e a entrada da diretoria de Samir Namur, o clube paranaense optou por desligar o profissional de seu quadro administrativo. (Folhapress)