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A polêmica envolvendo o fato de baterias de lítio antigas deixarem iPhones mais lentos não deve ser superada tão cedo pela Apple. A repercussão negativa gerada pela admissão da empresa de Tim Cook, e que acabou virando alvo de ação judicial coletiva nos Estados Unidos, pode chegar também à Justiça brasileira.
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O departamento de fiscalização do Procon de São Paulo avisou, nesta terça-feira (2), que abrirá um inquérito contra a Apple. Conforme a coluna de Mônica Bergamo, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor quer explicações da empresa e ainda que a queda nos preços das baterias, de US$ 79 para US$ 29, autorizada nas Apple Stores norte-americanas até dezembro, seja aplicada também no Brasil.
Explicação De acordo com comunicado já emitido pela Apple, quando as baterias envelhecem, perdem a capacidade de manter a carga pelo mesmo período de tempo. O problema é agravado no frio. O descompasso pode forçar o aparelho a desligar, inesperadamente, como diversos usuários do iPhone 6 e do 6S denunciaram no ano passado.
A Apple garante que tenta resolver o problema nos novos iOS, a partir da versão 10.2.1. Com o patch, o sistema operacional diminui o ritmo de processamento, mas apenas em caso de frio ou de pouca bateria. O recurso está em todos os softwares da Apple desde então.