© Vitor Silva/SSPress/Botafogo
Desde agosto de 2016, as histórias de Botafogo e Jair Ventura se misturam. O então novato treinador realizou grande trabalho no clube e viu o time viver grandes momentos nos 17 meses sob seu comando -apesar do péssimo fim de ano em 2017. Com a saída do comandante, ficam algumas dúvidas no ar.
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Não há como negar o bom trabalho desempenhado pelo agora treinador do Santos. Em 2016, tirou o time da luta contra o rebaixamento e classificou a equipe para a Libertadores. Em 2017, teve grande campanha na competição internacional e frequentou a parte de cima da tabela no Campeonato Brasileiro. A reta final da última temporada foi o único senão do time no período. Há vida sem Jair?
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O Botafogo confia que os bons resultados são frutos de um trabalho mais amplo que inclui, evidentemente, o fator Jair Ventura. Porém, não há um dirigente no clube que mostre um pingo de lamentação com o quadro atual. O time queria Jair, mas com a decisão pelo Santos é considerada página virada em General Severiano.
A crença é que a tática utilizada ao promover Jair tenha o mesmo sucesso agora com Felipe Conceição no comando. Ele foi técnico do sub-17 e virou auxiliar de Jair ao longo da ultima temporada. O conhecimento do profissional sobre o elenco do Botafogo foi determinante na escolha do nome.
E isso facilitou também a busca por reforços para a temporada 2018. Inserido no trabalho de Jair, Felipe sabe quais são as necessidades do elenco e as características que o Botafogo procura no mercado.
As contratações de Leandro Carvalho, Luis Fernando e Rony passam justamente por isso. A diretoria vê esses reforços como peças perfeitas para repor necessidades da última temporada. Em suma, jogadores rápidos e que jogam pelos lados de campo.
O Botafogo ainda está se reforçando no mercado da bola. Um lateral esquerdo e um camisa 9 são as prioridades. A expectativa é que tudo seja resolvido até a próxima semana. (Folhapress)