© Jonathan Ernst/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se considerou neste sábado (6) "não como inteligente, mas como um gênio", em meio a uma polêmica gerada pela publicação do livro "Fire and Fury: Inside the Trump White House" ("Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump", em tradução livre).
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"Passei de ser um MUITO bem-sucedido homem de negócios, a uma estrela da televisão, a presidente dos Estados Unidos (na minha primeira tentativa). Acho que isso me qualificaria não como inteligente, mas como gênio... e um gênio muito estável", escreve em sua conta no Twitter.
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Em uma série publicações contra o jornalista Michael Wolff, o magnata também rebateu as dúvidas levantadas sobre sua saúde mental. "Ao longo da minha vida dois dos meus grandes valores têm sido a estabilidade mental e ser, algo assim, realmente inteligente".
Nos últimos dias, a Casa Branca tentou impedir - sem sucesso - a publicação do livro, que teve seu lançamento antecipado por conta da alta procura. Na obra, o autor expõe cerca de 200 entrevistas, entre elas a com o ex-estrategista-chefe da Casa Branca, considerado o mentor da política conservadora de Trump, Steve Bannon.
O republicano considerou o texto "falso" e "cheio de mentiras".
Por sua vez, Wolff afirmou que as revelações feitas em seu livro podem acabar com o governo de Trump.
Em entrevista à rádio BBC neste sábado (6), o autor disse que sua conclusão de que o presidente não é adequado para fazer o trabalho está se tornando uma visão generalizada.
"Eu acho que um dos efeitos interessantes do livro até agora é um efeito 'o rei está nu' muito claro", disse Wolff.
"A história que contei parece mostrar esta Presidência de tal forma que diz que ele não pode fazer seu trabalho", acrescentou o jornalista ressaltando que "em todas as partes, as pessoas estão percebendo 'oh meu Deus, é verdade, ele está nu'. Esse é o pano de fundo da percepção e do entendimento que finalmente encerrará... esta Presidência", conclui ele. (ANSA)