Bombardeios russos matam ao menos 17 civis na Síria, diz ONG

Edifícios residenciais são completamente destruídos e ruas estão cobertas de escombros

© Bassam Khabieh/Reuters

Mundo CONFLITO 06/01/18 POR Folhapress

Ao menos 17 civis foram mortos na Síria em novos ataques aéreos conduzidos pelo regime e seu aliado russo em Guta Oriental -um enclave rebelde sitiado perto de Damasco e bombardeado quase que diariamente-, disse neste sábado (6) o OSDH (Observatório Sírio para os Direitos Humanos).

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De acordo com a agência de notícias France Presse, edifícios residenciais foram completamente destruídos pelas incursões aéreas e ruas estão cobertas de escombros. Moradores e socorristas voluntários participavam de operações de resgate.

Segundo o OSDH, os ataques mais mortíferos ocorreram na cidade de Hamuria, onde 12 civis, incluindo duas crianças, foram mortos.

"Os aviões sírios e russos dão prosseguimento neste sábado aos intensos bombardeios em Guta Oriental, visando áreas residenciais", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

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Dois civis também morreram na cidade de Madira, e outros três em Erbine. Pelo menos 35 pessoas ficaram feridas.

Há vários dias o regime sírio tenta romper o cerco a sua única base militar na região. Mais de 250 militares estariam presos no local, que foi cercado no início da semana, depois de uma ofensiva de grupos extremistas.

Cerca de 400 mil pessoas vivem em Guta Oriental, último reduto dos insurgentes perto da capital síria e atingida por uma grave escassez médica e de alimentos.

Tanto as evacuações médicas quanto a chegada de ajuda humanitária a Guta Oriental podem ser realizadas apenas com a autorização do regime sírio.

Na semana passada, 29 civis gravemente feridos em Guta Oriental foram evacuados em troca da libertação pelos rebeldes de 29 detidos, em conformidade com um acordo entre o regime e os insurgentes.

O conflito na Síria começou em março de 2011 com a repressão do governo a manifestações pacíficas, e foi se convertendo em uma guerra complexa que já deixou mais de 340 mil mortos e milhões de refugiados e deslocados.

Com o apoio militar da Rússia e do Irã, Damasco conseguiu retomar o controle da maioria dos territórios conquistados pelos rebeldes. Com informações da Folhapress.

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