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"A Fifa respeita totalmente o direito de as pessoas protestarem de forma pacífica, sempre que os direitos dos demais também sejam respeitados", disse a entidade. "Mas condenamos qualquer forma de violência", alertou, para em seguida enfatizar: "Estamos confiantes de que o conceito de segurança adotado pelas autoridades brasileiras vai garantir a segurança de torcedores, delegações e imprensa".
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De acordo com a Fifa, esse modelo "funcionou bem" durante a Copa das Confederações de 2013 e está baseado em uma estratégia que já foi usada e testada com sucesso em outros Mundiais.
PREOCUPAÇÃO - Se publicamente a Fifa se diz "confiante", membros da entidade responsáveis pela segurança confessaram ao Estado, já na semana passada, que consideram as manifestações no Brasil como "uma séria ameaça" para a Copa.
Tanto o governo quanto a Fifa já trabalham com o cenário de que essas manifestações vão se repetir na Copa. Em Zurique, a entidade vem adotando uma estratégia de mostrar que o Mundial pode ter seu lado social, num projeto anunciado ao lado da presidente Dilma Rousseff. A iniciativa envolve ações para combater racismo, incentivar o futebol feminino e promover a paz.
Questionado pela reportagem em Davos no fim de semana, a ministra Helena Chagas, chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, admitiu que "não sabia" dos detalhes sobre como esse plano será adotado. Mas indicou que, para promover a paz, uma pomba seria solta em cada jogo para simbolizar a necessidade da realização da Copa em condições pacíficas.