© Reuters
Durante o período de concentração que está acontecendo nesta semana em São Paulo, um grupo de 33 judocas que representam a seleção brasileira está passando pela polissonografia, que faz o registro completo da atividade elétrica cerebral, da respiração e de sinais indicativos de relaxamento muscular, movimentos oculares, oxigenação sanguínea e batimento cardíaco durante uma noite de sono.
PUB
"No treinamento do atleta, um dos principais fundamentos é a recuperação, o descanso dele, e, por isso, é importante saber se o atleta realmente está tendo um sono recuperativo. Se o atleta não descansa bem depois de um treino desgastante, esse cansaço pode se acumular e causar outros transtornos, como lesões", disse o dirigente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson.
"Foi difícil dormir (com os equipamentos instalados no corpo para medir as possíveis alterações), mas sei que é importante o trabalho realizado pelos profissionais, visando não só a nossa melhoria como atletas profissionais mas também como a qualidade do nosso descanso no dia a dia", disse Breno Alves, um dos judocas que já passou pelos testes, que defende a seleção na categoria até 60kg.