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O ganho de peso é quase sempre associado a uma alimentação pautada por excessos e más escolhas. Das doses em grande quantidade aos alimentos ricos em gordura, açúcar e sal, são muitos os fatores associados ao que comemos que podem estar na origem dos quilos a mais.
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“Algumas pessoas têm ‘amnésia de calorias!”, diz a médica Melina Jampolis, explicando que há quem pense que está a ingerir menos calorias do que aquelas que está na verdade a dar ao organismo, acabando por comer mais e pior do que o suposto.
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Mas, e quando a alimentação até é bem saudável, variada e equilibrada e mesmo assim se ganha peso? Pois bem, neste caso, a culpa pode ser de alguns fatores distintos e que nada têm a ver com a alimentação diária.
Como destaca a revista norte-americana "Women’s Health" no seu site, o hipotiroidismo pode ser uma causa do ganho de peso inesperado, especialmente se os números crescentes na balança se fizerem acompanhar de uma sensação constante de cansaço, pele seca, queda de cabelo e constipação intestinal.
Uma vez que a capacidade de metabolizar os alimentos está dependente da atuação dos hormônios, existem várias patologias clínicas de origem hormonal que podem impulsionar o ganho de peso, como é o caso da síndrome dos ovários policísticos.
Também os níveis elevados de estresse e a falta de uma rotina de sono de qualidade – dois fatores que juntos ou em separado suprimem o hormônio da saciedade, aumentando a da fome – podem levar a um ganho de peso mesmo quando a alimentação é boa, tal como acontece com tomar frequentemente determinados medicamentos, como é o caso dos antidepressivos, que acabam por provocar uma maior retenção de líquidos e um abrandamento do metabolismo.
No caso das mulheres com mais de 40 anos, o ganho inesperado de peso pode ser ainda uma consequência direta da pré-menopausa.