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Outra estratégia a ser adotada por profissionais de saúde do estado é a imunização de adultos com mais de 49 anos. A orientação é que pessoas que tiveram contato com pacientes infectados recebam a dose, independentemente da idade.
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Médicos e enfermeiros da rede pública e particular foram orientados a imunizar crianças e adultos que não possuem cartão de vacinação. Sem a comprovação da dose, todos devem ser considerados não-vacinados. Adultos que afirmam já ter tido a doença antes de 1999, último ano em que foi registrado caso da doença, mas não possuem o cartão de vacinação também devem ser imunizados.
De acordo com a Secretaria de Saúde, nos dez casos confirmados e nos dez em investigação no estado não há esquema de vacinação completo – os pacientes não foram vacinados ou, nos casos de crianças e adolescentes com até 19 anos, só têm a comprovação de uma dose da vacina, quando deveriam comprovar duas doses.
Desde a última segunda-feira (27), a campanha de vacinação nos postos de saúde de Fortaleza imuniza crianças de 6 meses a 5 anos com a vacina tríplice viral, que também protege contra a rubéola e a caxumba e integra o calendário básico da vacinação. A previsão é que 160.551 crianças sejam vacinadas.
No próximo sábado (1º), a campanha será ampliada, incluindo os 14 municípios da região metropolitana. Com isso, a expectativa aumenta para 246.036 crianças vacinadas.
Os dez casos confirmados em Fortaleza apresentaram o vírus do sarampo do genótipo D8, um tipo viral que circula em países como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e China, onde há uma elevada incidência da doença. No Brasil, estados vizinhos como Pernambuco e Paraíba, além de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina também estão com registros de casos.