© José Cruz/ Agência Brasil
Após visitar penitenciária na Região Metropolitana de Curitiba, nesta terça-feira (9), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, respondeu a um dos presos a razão da visita. De acordo com ela, o objetivo é verificar se direitos dos detentos são respeitados e ver como os juízes podem dar mais agilidade aos processos. Um preso da unidade visitada havia questionada o que a ministra foi fazer no presídio.
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“Como é que os juízes podem agilizar seus processos, principalmente ver como é que estão sendo respeitados os direitos seus. E onde não está respeitado, o que nós temos que fazer no judiciário para torná-los respeitados", disse a ministra, em declaração reproduzida pelo G1.
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A presidente do STF esteve no Complexo Penitenciário de Piraquara (CPP), onde conheceu a unidade de progressão do local e as celas modulares da Casa de Custódia, espaço em que todos os presos estudam e trabalham em tempo integral.
Após a visita do complexo, Cármen Lúcia se dirigiu ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para assinar o termo de adesão do TJ-PR ao Cadastro Nacional de Presos. A plataforma vai concentrar todas as informações dos presos do estado. O Paraná é o quinto estado a aderir à plataforma, que promete facilitar o monitoramento do sistema penitenciário.
A visita ao Complexo Penitenciário de Piraquara (CPP) faz parte de uma série de vistorias que a ministra Cármen Lúcia tem feito desde que se tornou presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, o local recebe 6.361 presos em uma área construída para 6.185.