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Para isso, o time carioca precisará vencer por dois gols de diferença no duelo de volta, na próxima quarta, no Maracanã.
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"Eu esperava resultado melhor, mas não foi ruim. Todo mundo tem dificuldade em Quito", ressaltou o treinador, lembrando dos desafios físicos proporcionados pela altitude de 2.850 metros da capital equatoriana. E ele já tem a receita para os botafoguenses reverterem o resultado no confronto de volta no Rio. "Precisamos ser uma equipe corajosa, mas consciente. Se levarmos um gol nossa situação fica mais difícil. Temos totais condições de conseguir a classificação. Vamos jogar nas condições que estamos acostumados a jogar", disse.
Hungaro lamentou o fato de o Botafogo ter sofrido para desenvolver o seu futebol no início da partida desta quarta, na qual a equipe tomou o gol já aos 18 minutos do primeiro tempo. "A equipe do Deportivo tem uma forma de jogar bastante agressiva no contra-ataque, eles enfiam quatro jogadores na frente. Nos primeiros 20 minutos tivemos dificuldade na saída de bola, jogamos com bolas longas e isso estava dando a condição de contra-ataque, e o gol deles aconteceu", lamentou.
O treinador também admitiu que os jogadores sofreram para acertar os arremates ao gol, em parte por causa da velocidade da bola, que fica um pouco diferente da habitual em jogos na altitude. "Faltou criar mais as oportunidades, acertar mais a baliza, mas a questão da altitude, aquele último passe, a finalização, os jogadores sentiram muito. Diminuiu a precisão tanto no último passe quanto nas finalizações a gol", opinou, ao mesmo tempo em que exaltou o bom preparo da equipe. "Na parte física conseguimos terminar em condição aparentemente melhor do que a do Deportivo."