© Reuters / Ueslei Marcelino
A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito do Brasil de "BB" para "BB-", ou seja, três degraus abaixo do grau de investimento (concedido a países que são considerados bons pagadores).
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A perspectiva da nota é estável -não há perspectiva de um corte iminente.
O atraso nas reformas e as incertezas sobre a eleição presidenciável deste ano estão entre os principais fatores que pesaram na decisão da agência.
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"O enfraquecimento da nossa avaliação sobre o Brasil reflete um progresso mais lento que o esperado e o fraco apoio da classe política do país para implementar uma legislação significativa para corrigir em tempo hábil a piora fiscal", afirma a S&P.
Ela cita como exemplo a aprovação da reforma da Previdência, que está parada no Congresso desde maio de 2017, quando estourou a crise da delação da JBS, envolvendo o presidente Michel Temer.
A S&P havia retirado o selo de bom pagador do país em setembro de 2015, quando a nota passou de "BBB"- para "BB+". Em fevereiro do ano passado, desceu mais um degrau, para "BB". Com informações da Folhapress.