Homem é mordido por morcego no Rio e enfrenta dificuldades em hospitais

O historiador só tomou a vacina no dia seguinte

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Brasil medicamento 13/01/18 POR Notícias Ao Minuto

Um homem foi mordido por um morcego no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e precisou passar por vários hospitais até conseguir atendimento. De acordo com o G1, o historiador Átila Roque só conseguiu tomar o soro contra a raiva mais de 24 horas após ser ferido pelo animal.

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Ele foi orientado por um médico da família e procurou os hospitais de referência da região para tomar o soro contra a raiva. No Hospital Rocha Maia, em Botafogo, também na Zona Sul, Átila foi avisado de que não tinha o medicamento e os médicos pediram que ele fosse por conta própria para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. “Primeiro disseram que tinha, mas não podiam me dar. Primeiro eu teria que ir a um posto de saúde, o que não corresponde ao protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde”, contou o historiador.

Ele decidiu ir até o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Porém, também não havia remédio no estoque. Os médicos o mandaram de volta para o Souza Aguiar. “Eles afirmaram que se eles tinham a vacina no estoque, tinham que me dar”, revelou.

Já pela segunda vez na unidade, Átila teve uma resposta diferente da primeira vez. “Fiquei duas horas esperando para receber a notícia de que não tinha o soro, de que eles tinham se enganado. Só havia uma ampola e ela não era suficiente. Com isso, já eram quase quatro horas da manhã e eu voltei para casa”, revelou ele.

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No entanto, a reportagem revela que o historiador só tomou a vacina no dia seguinte, quando foi ao Centro Municipal Manoel José Ferreira, no Catete. Ele apenas conseguiu o soro, no Lourenço Jorge, porque o estoque foi reposto.

O médico infectologista Edmilson Migowski, alerta que o paciente deveria ter sido tratado o quanto antes. “Soro e vacina, os dois, no mesmo momento, para evitar que essa doença ocorra. Deve-se lembrar que raiva é, virtualmente, uma doença 100% letal. Ou seja, de cada 100 pessoas que desenvolvem, 100 pessoas vão morrer. Então não dá para bobear”, explicou o médico.

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