© Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Mais de 10 mil pessoas foram presas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 250 dias da Operação Égide, realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para conter a chegada de armas, drogas e contrabando ao país. A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Segurança Pública e teve um balanço divulgado hoje (16) pelo ministério, que contabiliza ainda a apreensão de 673 armas de fogo.
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Os agentes atuam em três frentes para combater esses crimes, e as prisões foram realizadas tanto em flagrante quanto no cumprimento de mandados.
Segundo o ministério, a Operação Égide intensificou a fiscalização nas rodovias federais dos estados que fazem fronteira com a Bolívia, Argentina e o Paraguai, e a aumentou também o cerco nos grandes corredores rodoviários que cruzam o país dessas unidades da federação até o Rio de Janeiro.
As etapas simultâneas do trabalho incluíram o Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul no primeiro grupo; Goiás, Minas Gerais e São Paulo no segundo; e Rio de Janeiro no terceiro.
O resultado da fiscalização foi a apreensão de 154,8 toneladas de maconha, das quais 141 t foram encontradas em veículos que trafegavam nas estradas dos estados fronteiriços. Em todo o país, também foram apreendidas 3,52 toneladas de cocaína e crack, sendo 2,7 t nos estados mais próximos aos países vizinhos do Brasil.
Além das 673 armas de fogo, os policiais encontraram 119.430 unidades de munição e recuperaram 2.224 veículos roubados.
Entre a carga contrabandeada que foi apreendida nesses 250 dias, destacam-se os 3,5 milhões de pacotes de cigarro, sendo que mais de 3,2 milhões foram apreendidos nos estados de fronteira, onde também houve a metade das prisões, com 5,8 mil pessoas detidas.