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Em um texto publicado no Instagram, Joanna afirmou que está feliz e afirmou que fará sua despedida oficial em abril. "Estou motivada para essa nova caminhada, orgulhosa dos 23 anos que pratiquei a modalidade, dos 12 anos de seleção, dos três Pan-Americanos, das três Olimpíadas que participei e, principalmente, das derrotas que sofri."
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Joanna já havia dito, no fim de 2013, que ficaria afastada das piscinas por um período, mas não tinha confirmado a aposentadoria definitiva. O plano era de terminar a faculdade de Educação Física e se dedicar a outros projetos.
Combativa fora das piscinas, Joanna sempre fez denúncias sobre a gestão de recursos da natação e, muitas vezes, reclamou de não receber apoio da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) como represália a suas críticas. Em sua mensagem de despedida, manteve a posição.
"O esporte que acredito não é o esporte que presencio. Muitos ídolos só conquistam medalhas, e isso é muito pouco diante das reais necessidades do nosso país. Sendo assim, prefiro canalizar meu talento e minha força para outros ideais", afirmou. "Falei muito, questionei, propus mudanças e infelizmente gritei sozinha."
Em 2008, meses antes da Olimpíada de Pequim, Joanna revelou ter sido vítima de abuso sexual aos 9 anos por parte de um ex-treinador. Quatro anos depois, uma lei que altera as regras sobre a prescrição do crime de pedofilia, estupro e atentado violento ao pudor contra crianças foi batizada com o seu nome.