O Facebook anunciou, na última quarta-feira (11), planos de fazer alterações na rede social, que consiste em retirar sites de notícias do feed e deixar as reportagens em uma nova aba, chamada Explore.
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De acordo com a coluna 'Link', do jornal 'Estadão', a mudança tem sido estudada em seis países desde outubro. A novidade foi introduzida na Bolívia, onde jornais locais perceberam que a alteração limitou o acesso a informações não governamentais e até mesmo ampliou o fenômeno da distribuição das notícias falsas.
No entanto, a rede social alegou que as mudanças não serão exatamente iguais as que foram testadas no país latino-americano.
A notícia vem na altura em que o Facebook está envolvido em um amplo debate sobre o papel da rede social na disseminação de notícias falsas e influência nas eleições de países, como nos Estados Unidos, Alemanha e França. No Brasil, o conselho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está concentrado em procurar as gigantes tecnológicas, entre elas o Facebook, para tratar do tema.
"Essa discussão é inicial no mundo inteiro. Estamos mapeando projetos de lei, ferramentas, com o foco não na punição, mas na prevenção", afirmou o secretário-geral do TSE, Luciano Felício Fuck.
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