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O empresário Francisco de Assis Cruz negou participação no crime supostamente cometido pela filha, no sábado (13), em Santos (SP). De acordo com testemunhas, ele teria segurado as irmãs da vítima fatal, Érica Oliveira da Silva, enquanto a filha, Angélica Cruz, a esfaqueava.
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"Quando eu cheguei na confusão, três já estavam feridas. A Angélica estava caída, se debatendo, e a mãe das irmãs [que lutavam com a filha dele] também chegou com uma faca. Todas estavam com facas, e a Érica com uma chave de fenda. Tinha muito sangue", disse, segundo o G1.
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"As pessoas estão me julgando, dizendo que eu participei, e isso é uma mentira muito grande. Sou um pai digno, não criei uma filha para ser assassina", complementou.
Angélica se entregou à Polícia Civil na terça-feira (16) negando o assassinato, mas dizendo que agiu em legítima defesa.
ENTENDA O CASO
A briga entre as vizinhas e "rivais" ocorreu no sábado (13). Segundo a versão da família da vítima, a suposta autora do crime, Angélica, estaria inconformada por não ter conseguido o emprego de Érica como assistente administrativa de uma empresa do bairro de Monte Cabrão, em Santos.
"Ela estava desempregada e queria a vaga da minha irmã. Sempre que a Érica passava, elas se provocavam. Isso acontecia todos os dias", explicou, em entrevista ao G1, a irmã da vítima, Rafaela Oliveira da Silva.
Momentos antes do crime, Érica, Rafaela e outras duas irmãs voltavam pra casa, quando foram abordadas pela autora do crime, identificada como Angélica da Cruz. "Eu não lembro o que foi que ela disse, mas sei que ela gritou algo e minha irmã começou a retrucar. Elas começaram um bate-boca e o pai, o irmão e o marido da agressora saíram para ajudar", relembrou Rafaela.
A polícia segue investigando o caso esclarecer de que maneira agiu cada um dos envolvidos.