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Depois de cauasar polêmica nas redes sociais por lançar uma propaganda supostamente racista, a rede sueca de roupas H&M resolveu contratar um diretor de diversidade. A peça que provocou a revolta de internautas foi um anúncio que mostrava um menino negro vestido com um agasalho que estampava a seguinte frase: "Macaco mais legal da selva". Ao seu lado, um jovem branco posava com o moleton que dizia "Especialista em sobreviver (na selva)".
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Segundo informações do Jornal O Globo, a direção executiva da rede resolveu solucionar o episódio com a contratação de um especialista na área de diversidade e inclusão.
"Nosso compromisso frente à diversidade e à inclusão é autêntico, por isso designamos um líder global da área para impulsionar o nosso trabalho", informou a marca, com sede em Estocolmo, em comunicado divulgado nesta terça-feira (16). Junto ao comunicado, também foi uma veiculada uma foto com resposta às críticas recebidas pela campanha: "Nós estamos ouvindo".
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A empresa reconheceu que embora o incidente recente tenha sido "totalmente involuntário", a reação dos clientes demonstra "claramente a magnitude da responsabilidade" da H&M como marca global. Além do pedido de desculpas, a rede de roupas ordenou a retirada de todos os anúncios do ar, que chegaram a repercutir negativamente com personalidades como o astro do basquete LeBron James e o rapper Diddy, indignados com a propaganda. Os músicos Weeknd e G-Eazy cancelaram os seus contratos com a marca e diversas lojas da H&M foram atacadas na África do Sul.