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O jornal O Estado de S. Pauloteve acesso à estação na quarta-feira e registrou os preparativos para a abertura, que seria feita com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), potencial candidato à reeleição. Ainda havia muita coisa a fazer, como a conclusão das portas de plataforma de um lado inteiro dos trilhos - uma estrutura complexa de 132 metros de extensão. No nível da rua, boa parte do terreno onde foi escavada a parada ainda não tinha recebido nenhum trabalho de paisagismo, deixando a terra exposta à intempérie.
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Além disso, em uma das entradas, faltavam muitos dos painéis de vidro que vão compor a cobertura. Do lado de dentro, operários montavam escadas rolantes e forros, além de checar a fiação. Restavam ser instalados os mapas de localização na plataforma onde as barreiras de vidro estão colocadas.
Duas placas de vidro que funcionam como guarda-corpos, no mezanino, onde ficam as bilheterias e as catracas, estavam trincadas. O Metrô foi questionado, mas não informou quanto custa cada uma dessas peças, que precisarão ser substituídas.
A Adolfo Pinheiro será a primeira estação a ser entregue desde setembro de 2011, quando foram abertas República e Luz, na Linha 4-Amarela. Alckmin quer abrir outras sete, nas Linhas 4-Amarela e 15-Prata, antes do período eleitoral, quando fica impedido.
A assessoria da companhia informou que os atrasos observados pela reportagem não tiveram ligação com o adiamento da abertura. É a primeira vez que problemas relacionados à segurança fazem com que a abertura de uma estação seja adiada. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)