©  Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
A terceira passagem de Emerson Sheik pelo Corinthians ganhou mais um capítulo na tarde desta sexta-feira (19). Em entrevista coletiva, o jogador de 39 anos ressaltou que tem gratidão pelo clube, citou o técnico Tite e garantiu que, em meio à desconfiança, dará a resposta em campo.
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"Eu que tenho gratidão pelo Corinthians, vou passar o resto da minha vida sem poder pagar. Aprendi com um cara que se chama Adenor [Leonardo Bachi, o Tite] que futebol é dentro do campo, a gente prova dentro do campo. Sei que teve muitas histórias, mas voltei a treinar e daqui a pouco estou jogando", disse Emerson.
"Talvez a minha resposta não seja da maneira que queria agora, jogando. Espero dar a resposta para todos vocês. Quero respondê-la jogando, isso que gosto de fazer e por isso vim para cá", completou o atacante.
O jogador disse também que acertou com o Corinthians com a ideia de se aposentar. O vínculo firmado com o clube é curto e se encerra no fim de junho, antes da fase de mata-mata da Libertadores.
"Venho para um contrato de seis meses, mas a ideia é não ter aposentadoria em seis meses. Em 180 dias muita coisa pode acontecer. Não tem nada a ver com aposentadoria, isso é lenda. Vim para jogar, Durante esse período vou ver o que vou fazer no futuro", frisou.
"Não pensei em até o final do ano no Corinthians, estou pensando em seis meses de contrato que é o que tenho. E nesse tempo vou fazer o meu melhor, o que eu puder para agradar. Se vou continuar, é outra história. Mas essa oportunidade que o Corinthians me deu tem um prazo, que é de seis meses. Nesses seis meses vou fazer tudo de melhor, no mínimo em forma de agradecimento. E com certeza não quero apagar em seis meses o que fiz em anos", completou.
O jogador, que conquistou cinco títulos pelo Corinthians, comentou também o desempenho apresentado com a camisa da Ponte Preta no ano passado, quando o time de Campinas acabou rebaixado no Brasileirão.
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"O que aconteceu na Ponte ano passado certamente ajudou muito para que eu estivesse aqui hoje. Na Ponte há grande dificuldade de estrutura, de dar condições ao atleta em trabalhar em alto nível. Isso é um problema de muitos no cenário nacional. Ainda assim, eu acho que consegui fazer bons jogos. Isso ajudou. A Ponte caiu por outras coisas. Obviamente que a minha história aqui também ajudou, mas se eu não tivesse atuado no ano anterior, não estaria aqui. A Ponte abriu portas", destacou o jogador. (Folhapress)