© REUTERS/Alex Domanski
O atacante Grafite se despediu do Santa Cruz na última semana, mas ainda não confirmou sua aposentaria, embora ela esteja encaminhada.
PUB
Aos 38 anos, o jogador foi reserva no ataque da seleção na Copa de 2010, quando Dunga era técnico. No Brasil, fez história em dois clubes: o próprio Santinha, e o São Paulo. No primeiro, foi campeão do Nordestão 2016, já pelo Tricolor, conquistou um Paulista, uma Libertadores e um Mundial de Clubes.
+Robinho em 2010: ‘Com todo respeito ao futebol turco, não vou jogar lá’
Grafite também fez sucesso na Alemanha, onde foi campeão nacional pelo Wolfsburg, na temporada 2008-2009. Sobre uma possível partida de despedida, ele não esqueceu do clube que o projetou na Europa:
"Vai ter que ter, né (jogo entre Santa Cruz e São Paulo). Vou ter que fazer um na Alemanha também. Tive em Dubai e o pessoal do Ah-Ahli cogitou também. Acho que vou fazer igual ao Ronaldinho Gaúcho (risos)."
No Bem, Amigos, da SPoTV, Grafite citou também seu fraco desempenho em 2017:
"Lá no Santa encerrou um capítulo da minha história. Já não me via em condições de ajudar da maneira que esperam, que o clube merece dentro de campo. Resolvi dar um ponto final e seguir minha vida. Por conta de desempenho, performance."
Ele afirmou também que desde o fim da temporada pondera a aposentadoria, mas que a decisão é difícil.
"Não é fácil. A Série B acabou no início de dezembro, e desde dezembro que estou pensando nisso. Conversando com amigos, família, esposa. Por todo o estresse que vivi no ano passado. Particularmente não foi bom. Não foi fácil não, foram dias e noites pensando: "Vou, não vou?". Tanto que havia fechado com o Santa que continuaria. Mas preciso pensar mais na família, ver o crescimento das crianças e curtir também. Nessa vida de profissional a gente perde muita coisa".