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Após ter o seu rosto reconhecido através de foto por uma vítima de rapto e estupro - ocorrido em São Paulo, no dia 14 de janeiro - o policial militar apontado como suspeito se apresentou à polícia nesta segunda-feira (22). Ele negou a autoria do crime e não foi reconhecido pessoalmente pela vítima, o que fez com que o pedido de prisão temporária emitido em seu nome fosse revogado.
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O delegado responsável pelo caso, que pediu a prisão preventiva do cabo Paulo Emídio dos Santos no último sábado (20), disse ao G1 que tomou a decisão com base no reconhecimento que a vítima fez da foto do policial.
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Paulo Emídio compareceu à 66ºDP, na zona leste, para negar o crime e foi submetido a um novo reconhecimento por parte da vítima, agora presencial. A jovem descartou o PM como autor do crime e o pedido foi revogado. A investigação será continuada e seguirá em segredo de justiça.
Entenda o caso
Um policial militar é suspeito de estuprar uma jovem de 18 anos na manhã deste domingo (21), em São Paulo. O crime teria ocorrido no bairro de Aricanduva, na zona leste da capital paulista. O momento em que a vítima foi abordada pelo suspeito, armado, e arrastada para o carro do suposto PM foi filmado pelas câmeras de vigilância da Rua Antônio La Giudice, onde o crime ocorreu.
O vídeo mostra o momento em que um homem que dirigia um carro preto estaciona e desce a poucos metros de uma esquina. Ele abre o porta-malas do carro, pega algo parecido com uma arma e fica escondido na rua paralela, à espera da vítima. Ao dobrar a esquina, a jovem é arrastada à força para o veículo, no qual permaneceram por cerca de meia hora, segundo depoimento posterior prestado à polícia. O vídeo de dois minutos de duração que circula na internet não mostra o momento em que ela desce do automóvel.